Se mudarmos nossas idéias sobre quem somos - e nos enxergarmos como seres criativos, eternos, criando a experiência física, unidos naquele nível da existência que chamamos de consciência - então começaremos a ver e criar de forma muito diferente esse mundo em que vivemos.
(Ed Mitchell)
Na verdade, a maioria das tradições espirituais afirma que a consciência não é "um" componente fundamental; ela é "o" componente fundamental. Todas as coisas brotam de um reservatório subjacente de consciência.
O doutor Hagelin está convencido de ser esse o caso:
A primeira de todas as experiências, poderíamos dizer, o princípio do universo, é quando a consciência pura, o campo unificado que vê a si mesmo, cria dentro de sua natureza essencialmente unificada a estrutura ternária composta de observador, observado e processo de observação. É daí, do nível mais profundo da realidade, que a consciência cria a criação, de modo que existe um relacionamento íntimo entre o observador e o observado. Eles estão essencialmente unidos como um todo inseparável na base da criação, que é o campo unificado e também nossa própria consciência mais profunda, o ser.
E com todas as definições e perguntas sobre a consciência ainda sem resposta, como o doutor Hagelin, Teresa d'Ávila, Jesus Cristo, Lao Tse, Eckhart Tolle, os sábios do Vedanta, chegaram a ter clareza sobre esse assunto? Usando a consciência para investigar a consciência. Tal como os cientistas da física utilizam instrumentos físicos de medição, os exploradores da consciência usam esse veículo para descobrir essa realidade. Vocês se lembram da narrativa de Ed Mitchell sobre seu momento de consciência cósmica? Parece ser uma experiência comum a todos os que passaram por ela - as fronteiras do ser se dissolve para revelar que o ser é tudo, em toda parte, o tempo todo. O que sugere não apenas que a consciência não é criada pelo cérebro, mas que o cérebro limita a consciência.
(Do livro Quem Somos Nós?)
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