quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Co-Criador Consciente

Viver o cotidiano, praticar todos os atos da vida diária plenamente consciente e imbuído do sentimento "eu co-crio a minha realidade"... isto é possível?
Sim, segundo o Dr. Joe Dispenza, D.C., que divulga sua metodologia para criar o dia:


"Ao acordar, conscientemente crio o meu dia, do jeito que desejo que seja. Dou-me um espaço e a minha mente examina as coisas que eu posso fazer até que eu chegue num ponto que me interessa, que é a intenção da criação do meu dia. Após criar o meu dia, pequenas situações inexplicáveis acontecem. Sei que são o processo e o resultado da minha criação. 
E, quanto mais faço isso, mais uma rede neural vai se construindo, fazendo-me aceitar que é possível. Dando-me o poder e o suporte que me incentiva a repetir tudo no dia seguinte.
(Torna-se então um padrão. Deste modo nos abrimos à possibilidade suprema de decifrarmos as diferenças criadas nos nossos dias).
Estou consciente de que a todo instante eu estou desenhando o meu destino.
Do ponto de vista espiritual, estou conscientemente aceitando as idéias de que os nossos pensamentos afetam a nossa realidade e assim a nossa vida. Porque a realidade é igual à vida. A vida que criamos.
Estou tirando esse tempo para criar o meu dia, portanto afeto o campo quântico das múltiplas possibilidades de modo consciente.
Então faço um pacto quando crio o meu dia:
Se existem de fato observadores, como eu mesmo o sou, e se estão me acompanhando todo o tempo da minha criação; se existe um aspecto espiritual em mim, então me mostrem um sinal de que eu criei e façam com que aconteçam situações do jeito que espero, e que eu possa me surpreender com a minha habilidade de sentir essas coisas e que eu não tenha dúvidas que isso vem de vocês."
(O Dr. Joe Dispenza estudou bioquímica na Universidade Rutgers, em Nova Jersey. Recebeu o grau de doutor em quiroprática na Life University de Atlanta (Geórgia). Fez pós-graduação e educação continuada nas áreas de neurologia, neurofisiologia e funcionamento cerebral. Recebeu uma condecoração pela excelência clínica no relacionamento médico-paciente, e o título de membro da International Chiropractic Honor Society. É aluno da Ramtha's School of Enlightenment, uma escola contemporânea de sabedoria milenar localizada nos EUA, onde aprendeu a criar seu dia e teve a experiência pessoal de como o cérebro, a consciência e a intenção trabalham juntos na criação da realidade em suas diversas formas, seja um dia, um acontecimento, um objeto ou o futuro).

O Universo e o Observador

No começo havia apenas probabilidades.
O Universo só pôde existir
a partir da observação de alguém.
Não importa se o observador só apareceu
bilhões de anos depois.
O Universo existe porque temos consciência dele.

(Martin Rees, Cosmólogo inglês)

domingo, 18 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Misteriosa Tela Quântica

Assim como o universo muda constantemente do implicado para o explicado, o fluxo do não-visto para o visto é o que constrói a dinâmica da criação. É essa natureza constantemente mutável da criação que John Wheeler tinha em mente quando descreveu o universo como "participativo" - isto é, inacabado e continuamente respondendo à consciência.
É interessante observar que é esse, precisamente, o modo pelo qual o mundo funciona, de acordo com a sabedoria das tradições antigas. Desde os antigos escritos védicos indianos, que alguns estudiosos acreditam datar de 5.000 anos A.C., aos Manuscritos do Mar Morto, de 2.000 anos de idade, as idéias convergem para a sugestão de que o mundo não passa de um espelho de coisas que acontecem em outro domínio mais elevado, ou em uma realidade mais profunda. Por exemplo, ao tecer considerações sobre novas traduções de fragmentos dos Manuscritos do Mar Morto, conhecidos como Canções do Sacrifício de Sábado, seus tradutores assim resumem o conteúdo: "O que acontece na Terra não é mais do que um pálido reflexo de uma realidade mais ampla e definitiva".
Tanto a teoria quântica como os textos antigos nos levam a concluir que nos mundos invisíveis criamos o projeto dos relacionamentos, carreiras, êxitos e fracassos do mundo visível. A partir dessa perspectiva, a Matriz Divina funciona como o grande cenário cósmico que nos permite perceber a energia não-física de nossas emoções e crenças (nossa raiva, ódio e fúria, bem como nosso amor, misericórdia e compreensão) projetadas no meio físico da vida.
Assim como uma tela de cinema mostra sem avaliar qualquer imagem que tenha sido filmada, a Matriz aparentemente nos fornece uma superfície não-tendenciosa para nossas experiências e crenças interiores, a serem vistas no mundo. Algumas vezes conscientemente, mas muitas vezes sem perceber, "mostramos" nossas crenças mais verdadeiras acerca de qualquer assunto por meio dos nossos relacionamentos, desde a compaixão até a trição.
Em outras palavras, smos como artistas que expressam suas paixões, medos, sonhos e desejos mais profundos por meio da essência viva de uma misteriosa tela quântica. Entretanto, contrariamente a uma tela convencional de pintura que existe apenas em um lugar em um dado momento, nossa tela é feita da mesma coisa que constitui todas as coisas - está em toda parte e sempre se encontra presente.

(A Matriz Divina, Gregg Braden)