terça-feira, 14 de setembro de 2021

Dualidade onda-partícula é medida pela primeira vez

A dualidade onda-partícula não é um conceito fácil de ser compreendido. Como pode um objeto (em dimensão atômica, ou seja, muito pequeno) se comportar ao mesmo tempo como matéria e energia? A dificuldade de quantificar e demonstrar isto parece que foi resolvida por cientistas do Institute for Basic Sciences (IBS), da Coreia do Sul.

“Utilizando um complexo e preciso sistema de fontes emissoras de fótons, os pesquisadores conseguiram determinar as medidas de uma onda-partícula com alguma precisão. O experimento foi publicado na revista científica Science Advances e mostra que a utilização de um emissor específico de fótons pode influenciar no caráter da matéria-energia detectada.”

Leia a matéria completa aqui:

https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224435-dualidade-onda-particula-medida-primeira-vez.htm

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

O Salto Quântico ou o Grande Despertar

O tão alardeado “fim do mundo” pode ser não o fim dos tempos, a destruição do planeta e da humanidade, mas o fim da ignorância espiritual, o fim da consciência limitada tridimensional, o fim da era do materialismo concreto newtoniano-cartesiano-euclidiano, ou seja, o fim do mundo tal como o conhecemos através da nossa limitada mente tridimensional e dos condicionamentos e crenças que nos foram imputados. Seria uma passagem para níveis de dimensão mais profundos, uma espécie de “bum”(explosão) da consciência – o propalado “salto quântico”.

Há pelo menos três curiosidades descobertas pela Física Moderna que considero simplesmente desconcertantes, uma verdadeira "puxada de tapete" no nosso raciocínio linear. Elas dizem respeito ao salto quântico que ocorre quando uma partícula do átomo, que está numa determinada órbita, recebe um impulso energético, ocasionando um salto do elétron para uma outra órbita. O comportamento do elétron, no seu salto quântico, é inusitado: ao receber o estímulo e dar o salto, ele não pode ser visto percorrendo um caminho entre as órbitas do átomo, como seria de se esperar. Ele simplesmente desaparece, para reaparecer já num outro nível, assim como num passe de mágica. O que se deduz é que, no instante do salto, o elétron vai para uma outra dimensão invisível ao olho do observador.

A outra curiosidade, que aproxima a Física Quântica da espiritualidade, é que, no momento do salto quântico, há uma energia que é liberada na forma de fótons, provocando emissão de luz. Quando o salto quântico acontece, a luz aparece. Seria então uma mera coincidência esse entrelaçamento entre a Física Moderna e a área antes exclusiva das narrativas espirituais? Poderíamos dizer que o mundo espiritual é quântico? Tudo parece indicar que sim. Entender o salto quântico pode ser a chave-mestra para compreender os movimentos da consciência e os enigmas do próprio Universo.

E a outra curiosidade realmente perturbadora é a constatação de que o olhar do observador altera o observado. Um elétron se comporta como onda até ser detectado – quando manifesta seu lado partícula. "Hã? Como assim?" - Pergunta a mente lógica. Sim, o observador altera a realidade! Portanto, o mundo é muito mais subjetivo do que imaginava a nossa vã filosofia!

Carl Gustav Jung
Os seres chamados “lumiares” da humanidade, aqueles cuja luz marcou época, como Jesus e Buda, no âmbito espiritual, Einstein e Max Planck, no âmbito científico, Freud e Jung, no âmbito da Psicologia, e muitos outros, todos eles, como consciências privilegiadas e alargadas, provocaram um efeito sobre as consciências “normais” vigentes; um grande estímulo, semelhante ao estímulo dado ao elétron para que mude de órbita. Esse grande impulso, ou “empurrão”, propiciaria ou daria condições a que algumas consciências mudassem de ponto, dando o seu salto quântico.

Só que essa mudança começa muito lentamente, ao longo do tempo, até a humanidade atingir a chamada massa crítica que, segundo algumas previsões, estaria próxima de ser alcançada. Aí então, as mudanças passam a ser mais rápidas.

Seres visionários da nossa época apresentam estimativas sobre a quantidade de mentes iluminadas necessárias para formar uma massa crítica. (Massa crítica significa a quantidade de indivíduos necessária para desencadear uma mudança irreversível. Um detonador das mudanças).

Osho

O guru Maharishi Mahesh Yogi, por exemplo, estimava que 1/10 de 1% da humanidade seria suficiente para gerar vibrações que trariam a paz mundial. O mestre espiritual Osho calculava o número necessário para disparar o gatilho das mudanças em 5 % dos humanos. Ainda não sabemos quem estava com a razão, mas sabemos que a massa crítica será acionada a qualquer momento, porque, além dos estímulos das consciências mais elevadas, temos hoje um outro fator decisivo à mudança: é que agora nossa humanidade está literalmente encurralada. Chegamos ao ponto do “ou mudamos ou sucumbimos”.

Caímos numa arapuca criada por nós mesmos, ao darmos um rumo totalmente equivocado ao nosso destino. Deslumbrados ante a capacidade do intelecto em criar um mundo fantástico em termos de tecnologia, desprezamos os valores do espírito e atrelamos nosso desenvolvimento como espécie a objetivos meramente externos, materiais, imediatistas, inconsequentes e antiespirituais. Dessa forma, desabamos ladeira abaixo até chegarmos ao nível crítico em que se encontra a nossa atual civilização, onde reina a destruição da natureza (originada pela falta de respeito à Mãe Terra), a violência (falta de respeito ao outro), a fome, as guerras (ausência de amor), etc.

Peter Russell
Peter Russell (produtor britânico, autor de livros e filmes sobre a consciência e o futuro da humanidade) afirma, no seu livro “O Despertar da Terra”, que a frequência das ondas cerebrais de uma pessoa em estado de meditação é a mesma frequência emitida pelo planeta Terra (8 ciclos por segundo). E estima que para podermos atingir a mesma sintonia de sustentação da vida na Terra, precisamos de 200 milhões de meditantes durante as 24 horas do dia. Segundo ele, ao atingirmos esse número, toda a lógica de catástrofes será desarmada e a humanidade ascenderá a um novo patamar de consciência, pois a vibração desse alinhamento terá o poder de neutralizar a força das mentes destrutivas.

Isto quer dizer que cada uma dessas pessoas precisaria meditar 30 minutos por dia. Consideramos um número alto; porém, ao comparar esse montante com 7 bilhões de habitantes, vemos que não é tão elevado assim...

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”, disse Einstein. De fato, a mente que se mantém no “pensar quadrado”, o “pensar na caixa” ou pensar somente no que já foi pensado antes, é uma mente opaca, que bloqueia a própria criatividade e gera o comportamento mecânico, repetitivo, chamado “comportamento de manada”. Ao contrário, a mente que se abre ao novo se enche de luz.

A seara do autoconhecimento passa necessariamente por esse desprendimento de dogmas e condicionamentos. Talvez por isso, Lao Tsé tenha dito que, para adquirir conhecimento, devemos adicionar coisas às nossas mentes todos os dias; mas, para ganhar sabedoria, devemos eliminar coisas todos os dias. Ou seja, soltar um pouco o intelecto, procurar desenvolver o lado espiritual, o lado do sentir...

Rupert Sheldrake
Deveríamos compreender que há uma infinidade de caminhos que nos levam à verdade, e que esses caminhos se completam. As descobertas de hoje só são possíveis graças às descobertas de ontem. Talvez Jung não tivesse chegado às suas teorias sobre o inconsciente coletivo se, atrás dele (ou do lado dele, se quiser) Freud não houvesse aberto um caminho novo, com suas teorias sobre o inconsciente humano. Talvez – e muito provavelmente – Max Planck não fosse um fundador das teorias quânticas se Einstein não houvesse descoberto a Teoria da Relatividade. E é possível que Sheldrake não houvesse chegado à Teoria dos Campos Mórficos se Charles Darwin não abrisse o caminho lá atrás, com sua teoria sobre a evolução das espécies. E assim por diante.

O fato é que as grandes descobertas da humanidade partiram geralmente de pessoas que ousaram “pensar fora da caixa”, desafiando o establishment. Alguns físicos quânticos têm relatado a resistência de grande parte dos físicos convencionais às novas descobertas. Isto nos dias atuais! A crença que nos impingiu o modelo cartesiano de vida está tão arraigada que – por incrível que pareça – não deixa imunes nem os próprios cientistas, que deveriam, mais do que os outros mortais, ter uma mente aberta. Ocorre que não é nada fácil se libertar do materialismo científico.

Aprendemos a viver num mundo que consideramos “concreto”, sólido, palpável. E então chegam uns cientistas “malucos” e nos dizem que a matéria não é sólida! Que dentro dela existe vida pulsante! Que no interior da matéria há mais vaziez do que concretude! Que temos a ilusão de solidez apenas devido à rotação lenta dos seus átomos!

E assim, quanto mais os cientistas quânticos avançam em suas mirabolantes descobertas, mais nos aproximamos do emocionante e fantástico encontro da ciência com a espiritualidade! Pois o que descobrimos hoje, depois de tantas pesquisas exaustivas, depois de tanta gente queimada na fogueira da estupidez humana, é que a única diferença entre um físico quântico e um mestre védico é a nomenclatura utilizada por cada um. Nada mais.

Nagarjuna, filósofo da tradição budista, dizia:

"Ela não existe.

Ela não não existe.

Ela não existe e não não existe simultaneamente.

Nem ela não existe nem não não existe." 

Que tipo de insanidade o teria acometido? A que ele se referia? Ele se referia à realidade última. O elétron é onda ou partícula? Ou é ambos?

Amit Goswami

Meu ídolo Amit Goswami (eu o amo!), uma das maiores autoridades em Física Quântica da nossa atualidade, propõe que, sendo a matéria instável e transcendente, faz-se necessária a existência de uma consciência para paralisá-la momentaneamente, criando assim a ilusão da estabilidade. E compara a forma como a vida se apresenta a nós a uma película de cinema. Entre cada foto, existe o abismo transcendente da não foto. Entretanto, nossa percepção limitada apenas capta a continuidade do filme, ou seja, passam-nos despercebidas as constantes trocas entre fotos e não fotos.

Os próprios físicos quânticos não mediram esforços para negar a importância do observador nos fenômenos físicos. Felizmente, não se pode cobrir o sol com a peneira por muito tempo. O “futuro” bateu à nossa porta. A Quântica veio para ficar e vários cientistas modernos – como Amit Goswami - já admitem que não há paradoxo se presumir que a consciência que causa o colapso da onda de possibilidades em eventos reais é a consciência cósmica. É essa consciência, onipresente e oniabarcante, que nos indica o caminho da unidade.

Levando em conta que meditar só traz bem, sugiro que façamos da meditação um hábito, como sugere Peter Russell, a fim de fazermos colapsar, do mundo das infinitas possibilidades, a realidade melhor: de um Mundo Novo, onde todos viveremos em harmonia, dentro da consciência única, na posse e no exercício pleno da nossa condição de seres cocriadores da realidade.

NOTA: Existem inúmeras técnicas para meditação. Esta é uma das que eu indico, recomendada pelo meu Mestre Sri Sathya Sai Baba:

https://www.youtube.com/watch?v=UWeJI3qXpKU

E esta é a meditação da Flor da Vida. O padrão "flor da vida" está em toda manifestação do universo criado (v. Geometria Sagrada). É como se fosse um carimbo do Criador. Mergulhar nesta forma, respirando lenta e profundamente, ajuda a acalmar os pensamentos, trazendo harmonia para a mente:

https://i.pinimg.com/originals/1f/5d/59/1f5d59a2bc7eb7fa47d3799a357e0cbd.gif

sábado, 11 de setembro de 2021

Física Quântica X Esoteristas

O físico Marcelo T. Yamashita(*), doutor em Física, Doutor em Física, responde à pergunta:

 "Quais são os conceitos da física quântica que os esoteristas costumam incorporar às suas hipóteses?"

"Posso destacar quatro: a dualidade onda-partícula, o Princípio da Incerteza, o termo energia e o experimento imaginário do gato de Schrödinger. Vou explicá-los.

 A dualidade onda-partícula é o seguinte: partículas fundamentais – como um elétron ou fóton, por exemplo – apresentam um comportamento que chamamos de dual. Em algumas situações, agem como onda; em outras, como partícula. Essa dualidade (que não se aplica ao nosso mundo macroscópico cotidiano) é utilizada pelo esotéricos para dizer que “tudo é onda”, “tudo é vibração”.

 Agora o Princípio da Incerteza. Ele diz, grosso modo, o seguinte: se soubermos a velocidade de uma partícula com uma precisão infinita, simplesmente não saberemos sua posição. Já se soubermos sua posição, não saberemos a sua velocidade. Essa é uma limitação imposta pela natureza à medição dessas duas grandezas.

 O Princípio decorre de uma série de procedimentos matemáticos desenvolvidos em 1925 por Werner Heisenberg que descrevem muito bem algumas propriedades do mundo quântico. Mas ele é comumente utilizado por esoteristas para relativizar a realidade. O argumento é simples: já que nada está determinado, tudo pode ser modificado pelo pensamento.

Então, há a apropriação do termo energia. Há energias muito bem definidas na física – como a energia cinética ou energia potencial gravitacional, por exemplo. Os esotéricos gostam, porém, de criar uma categoria de energias que só eles conseguem sentir: eles a classificam como boa ou ruim e dizem que estaria relacionada aos sentimentos das pessoas ou à disposição dos objetos em um ambiente (o conhecido Feng Shui).

 Por fim, há o gato de Schrödinger. Nesse experimento mental, há um gato dentro de uma caixa. Junto com ele, há um vidro de veneno. O veneno será liberado dependendo da desintegração de um núcleo atômico radioativo.

Antes da abertura da caixa e verificação do estado do gato, portanto, ele pode ser descrito como estando morto e vivo ao mesmo tempo. Isso é invocado pelos esotéricos como um exemplo de que a consciência influencia a realidade. Essa influência, porém, não existe. Ou o núcleo atômico se desintegra, ou não. Ou gato estaria morto OU vivo – e não morto E vivo – se qualquer equipamento, independente da participação de uma pessoa, realizasse a observação."

A matéria completa está em:

https://super.abril.com.br/ciencia/titulos-e-premios-nao-impedem-ninguem-de-falar-besteira/

(*)Marcelo T. Yamashita é Doutor em Física pela Universidade de São Paulo com pós-doutorado no ITA. Atualmente é professor e Diretor do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, membro do Conselho Editorial da Fundação Editora UNESP e membro do Scientific Council do ICTP South American Institute for Fundamental Research.  

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Assim como era nos Vedas...



"A única coisa 'sólida' na minha realidade é a percepção que tenho dela. Se eu me dispuser a abrir os olhos a novas possibilidades, minha realidade poderá mudar." ~ Betsy Chasse

"Toda fala, toda ação todo comportamento são flutuações da consciência. Toda a vida emerge e é mantida na consciência. O universo inteiro é a expressão da consciência. A realidade do universo é um oceano ilimitado de consciência em movimento." ~ Maharishi Mahesh Yogi

"A mística oriental fornece um quadro belo e harmônico para as teorias mais modernas do nosso mundo físico. (…) Iremos encontrar frequentemente afirmações que é quase impossível dizer se foram feitas por físicos ou por místicos orientais." ~ Fritjof Capra, O Tao da Física

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A Consciência Sobrevive à Morte Física

TERCEIRO MAIOR CIENTISTA DO MUNDO, SEGUNDO O NYT, AFIRMA: APÓS A MORTE, A CONSCIÊNCIA PODE IR PARA OUTRO UNIVERSO!

(Publicado em www.spiritscienceandmetaphysics.com)

Um livro intitulado “Biocentrism: How Life and Consciousness Are the Keys to Understanding the Nature of the Universe“ (Biocentrismo: Como a Vida e a Consciência São as Chaves para a Compreensão da Natureza do Universo – [tradução livre do título – n3m3]) mexeu com a Internet, porque ele contém a noção de que a vida não acaba quando o corpo morre, e pode durar para sempre. O autor dessa publicação, o cientista Dr. Robert Lanza, que foi votado pelo NY Times como sendo o 3º cientista mais importante ainda vivo, não tem dúvida de que isso seja possível.

Além do tempo e do espaço




Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Companhia de Tecnologia Avançada da Célula. Ele é conhecido também por sua extensa pesquisa com células tronco, e por vários experimentos de sucesso na clonagem de espécies de animais em extinção.

Mas há pouco tempo, o cientistas se envolveu com a física, a mecânica quântica e a astrofísica. Esta mistura explosiva deu o nascimento à nova teoria do biocentrismo, a qual o professor tem pregado desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o Universo. É a consciência que cria o universo material e não o contrário.

Lanza aponta para a própria estrutura do Universo, e que as leis, forças e constantes do Universo parecem ser afinadas com a vida, implicando no fato da consciência existir antes da matéria. Ele também alega que o espaço e tempo não são objetos ou coisas, mas sim ferramentas de nossa compreensão animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo conosco “como tartarugas com cascos“, o que significa que quando o casco é deixado de lado (tempo e espaço), ainda existiremos.

A teoria implica que a morte da consciência simplesmente não existe. Ela somente existe como pensamento, porque as pessoas se identificam com seus corpos. Elas acreditam que o corpo irá perecer, mais cedo ou mais tarde, achando que assim sua consciência irá desaparecer também. Se o corpo gera a consciência, então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que um receptor de TV a cabo recebe sinais, então o curso da consciência não acaba na hora da morte do veículo físico. Na verdade, a consciência existe fora da limitação do tempo e do espaço. Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e fora dele. Em outras palavras, ela não tem local, no mesmo sentido que objetos quânticos não possuem local.

Lanza também acredita que universos múltiplos possam existir simultaneamente. Num universo, o corpo pode estar morto. E no outro ele continua a existir, absorvendo a consciência que migrou para esse universo. Isto significa que uma pessoa morta, enquanto viaja através do mesmo túnel, não vai para o inferno ou céu, mas para um mundo similar àquele que ela uma vez habitou, contudo desta vez viva. E assim por diante, indefinidamente. É quase como um efeito pós-vida do tipo Matriosca (boneca russa) cósmica.

Mundos múltiplos

A teoria de Lanza, que infunde esperança mas é extremamente controversa, possui muitos defensores, não somente meros mortais que querem viver para sempre, mas também alguns cientistas bem conhecidos. Estes são físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de universos múltiplos. O multiverso é um, assim chamado, conceito científico, o qual eles defendem. Eles acreditam que não exista nenhuma lei física que proíba a existência de mundos paralelos.

H.G. Well, o escritor de ficção científica, proclamou isto em 1895, na sua obra “The Door in the Wall” (A Porta na Parede). E após 62 anos, esta ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett, em sua tese de graduação na Universidade Princeton. Ela basicamente apresenta que, em qualquer dado momento, o Universo se divide em inúmeras ocorrência similares. E no momento seguinte, estes universos ‘recém-nascidos’ se dividem de forma similar. Em alguns destes mundos você pode estar presente: lendo este artigo em um universo, ou assistindo TV em outro.

Os fatores que disparam estes mundos que se multiplicam são as nossas ações, explicou Everett. Se fizermos algumas escolhas, instantaneamente um universo se divide em dois, com diferentes versões de resultados.

Na década de 1980, Andrei Linde, um cientista do Instituto de física de Lebedev, desenvolveu a teoria dos universos múltiplos. Ele agora leciona na Universidade Stanford. Linde explicou: “O espaço consiste em muitas esferas que se inflam, as quais geram esferas similares, e essas, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores, e assim por diante até o infinito. No Universo elas são espaçadas umas das outras. Elas não estão cientes da existência das outras. Mas elas representam partes do mesmo universo físico.”

O fato do nosso Universo não estar só é apoiado pelos dados recebidos do telescópio espacial Planck. Usando estes dados, os cientistas criaram o mais preciso mapa do fundo de microondas, a assim chamada ‘radiação de fundo da relíquia cósmica’, que permanece deste o início do Universo. Eles também descobriram que o Universo possui muitos recessos escuros, representados por alguns buracos e extensas brechas.

A física teórica Laura Mersini-Houghton, da Universidade da Carolina do Norte, com seus colegas, argumentam: “As anomalias do fundo de microondas existem devido ao fato de que o nosso Universo é influenciado por outros universos que existem nas proximidades. E os buracos e brechas são um resultado direto dos ataques dos universos vizinhos sobre nós.”

Alma

Assim, há uma abundância de lugares, ou outros universos, aonde nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria do neo-biocentrismo. Mas a alma existe? Há uma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal alegação? De acordo com o Dr. Stuart Hameroff, uma experiência de ‘quase-morte’ acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e dissipa no Universo. Ao contrário das explicações materialistas sobre a consciência, o Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência, que pode talvez ser atraente, tanto para a mente científica racional, quanto para as intuições pessoais.

De acordo com Stuart e Sir Roger Penrose, este último um físico britânico, a consciência reside em microtúbulos de células cerebrais, os quais são locais primários de processamento quântico. Na morte, esta informação é liberada pelo seu corpo, o que significa que a nossa consciência vai com ela. Eles argumentam que a nossa experiência de consciência seja o resultado de efeitos quânticos da gravidade nestes microtúbulos; uma teoria que eles batizaram de ‘redução objetiva orquestrada’ (sigla em inglês: Orch-OR).

A consciência, ou pelo menos a proto-consciência, é teorizada por eles como sendo uma propriedade fundamental do Universo, presente até mesmo no primeiro momento do Universo durante o Big Bang. “Em tal plano, a experiência proto-consciente é uma propriedade básica da realidade física, acessível a um processo quântico associado à atividade cerebral.”

Nossas almas, na verdade, são construídas do mesmo tecido do Universo – e podem ter existido desde o começo do tempo. Nossos cérebros são somente receptores e amplificadores para a proto-consciência, a qual é intrínseca ao tecido espaço-tempo. Assim, há realmente uma parte de nossa consciência que não é material e que sobreviverá a morte de nosso corpo físico?

O Dr. Hameroff declarou no documentário ‘Através do Buraco de Minhoca’, do Science Channel: “Digamos que o coração pare de bater, o corpo pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, ela não pode ser destruída, ela somente se distribui e dissipa pelo Universo.” Robert Lanza adicionaria aqui que, não somente ela existe no Universo, mas que talvez também exista em outro universo.

Se o paciente for ressuscitado, reanimado, esta informação quântica pode voltar para dentro dos microtúbulos e o paciente dizer, “eu tive uma experiência de quase morte“.
Hameroff ainda diz: “Se o paciente não for reanimado e morrer, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez indefinidamente como uma alma.”
Esta afirmação sobre a consciência quântica explica coisas como as experiências de quase-morte, projeções astrais, experiência fora do corpo, e até mesmo a reencarnação, sem a necessidade de apelar para ideologias religiosas. Em algum ponto, a energia de nossa consciência potencialmente se recicla para dentro de um corpo diferente, e enquanto isso ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade, possivelmente em outro universo.

Ilustrações: fotos tiradas da Internet (vários sites).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

As Evidências Científicas da Espiritualidade

A ciência descobriu a espiritualidade. Hoje, há uma teoria científica logicamente consistente sobre Deus e a espiritualidade com base na física quântica e no primado da consciência. E temos dados experimentais replicados apoiando essa teoria. Noutras palavras, embora a mídia ainda não alardeie isso, há agora uma ciência viável da espiritualidade prenunciando uma mudança de paradigma, a superação da atual visão de mundo que estimula exclusivamente a materialidade.

Você pode chamar a nova ciência de ciência de Deus, mas não precisa fazê-lo. Na nova ciência, não existe Deus como um imperador todo poderoso, fazendo julgamentos a torto e a direito; existe uma inteligência pervasiva que também é o agente criativo da consciência, e que você pode chamar de Deus, se quiser. Mas esse Deus é objetivo, é científico.

E o que devemos fazer a respeito disso? O que podemos fazer para devolver Deus – na verdade, nossa própria fonte superior de causação – e a espiritualidade a nossas vidas e à sociedade? A resposta que apresento é o ativismo quântico, um movimento renovador com tríplice propósito.

Primeiro, recorremos ao ativismo a fim de chamar a atenção da mídia para o pensamento quântico e o primado da consciência; isso vai gerar apoio a novas pesquisas e conferir peso e reconhecimento ao novo paradigma em  detrimento da ciência mecanicista tradicional.

Segundo, usamos o poder transformador da física quântica para nos transformar individualmente e nos tornar exemplos e arautos da mudança social.

Terceiro, reconhecemos que a atual estrutura social, dominada pelo materialismo, não favorece a iniciativa das pessoas comuns que desejam ter uma vida significativa, criativa e transformadora. Assim, defendemos o ativismo como instrumento de mudança de nossas instituições sociais, de maneira a permitir que todos possam realizar seu potencial humano e alcançar a felicidade, o que só é possível por meio de metas criativas e espirituais. 

Há alguns anos, estava realizando uma palestra no Brasil sobre o recém-surgido paradigma da ciência baseado na física quântica. Um participante me desafiou:
– Já ouvi falar muito sobre novas interpretações que integram ciência e espiritualidade. Mas isso não é só teoria? Quando é que vocês vão nos apresentar comprovações ou dados?

Por um instante, fiquei abalado, mas depois respondi:
– Na verdade, fizemos nosso trabalho. As evidências científicas da espiritualidade, incluindo dados experimentais, estão aqui. Mas eu pergunto: o que estamos fazendo com elas?

A pergunta deu margem a muitos questionamentos, alguns dos quais descrevo a seguir.

• Se a espiritualidade foi restabelecida pela ciência em nossa vida, então devemos observá-la. Minha formação religiosa diz que devemos ser virtuosos. Eu gostaria de me tornar um ser humano mais amoroso, sincero, justo e solidário. A nova ciência pode me ajudar?

• Quando penso na espiritualidade, penso em Deus, e tenho dúvidas sobre Ele. Essas dúvidas fizeram com que eu me voltasse para objetivos materiais, que não me deixaram mais feliz. Eu gostaria de resgatar a espiritualidade em minha vida. O que tem a dizer a nova ciência?

• Se a espiritualidade é real, isso significa ter de abdicar de metas materiais em seu benefício? E se eu quiser explorar meu potencial criativo?

• Desisti de Deus, pois não entendo como um Deus bom permite que aconteçam tantas coisas ruins. Não consigo aceitar a divisão entre bem e mal do cristianismo popular. A nova ciência pode me ajudar nessa questão?

• Gostaria de trabalhar em soluções para nossos problemas sociais. Isso é espiritual?

Hoje, há muita gente confusa em relação à ética, ao valor da religião e da espiritualidade, e mesmo sobre o livre-arbítrio e a criatividade na busca do potencial humano; isso é resultado das afirmações categóricas e desmedidas da ciência convencional em prol do materialismo científico – todas as coisas (objetos materiais, pensamentos e ideias como espiritualidade e Deus) podem ser reduzidas a partículas elementares de matéria e suas interações.

O cristianismo popular deveria oferecer respostas a tais disposições, mas suas concepções simplistas não nos ajudam a lidar com essas afirmações. Assim, a ideia de que Deus é uma ilusão e que seria melhor esquecê-lo foi ganhando terreno.

Mas o Deus que os cientistas tradicionais denigrem é justamente aquele da crença popular simplista: um Deus onipotente que, de seu trono celeste, julga as pessoas e as envia para o céu ou para o inferno; um Deus que criou o mundo e todas as espécies vivas de uma só vez há seis mil anos; um Deus que permite que coisas ruins aconteçam a pessoas boas; um Deus que se supõe perfeito e que, no entanto, tem imagens imperfeitas – ou seja, nós.

Pois bem, precisamos ser claros. Que natureza de Deus a física quântica e o pensamento do primado da consciência estão postulando? O Deus da nova ciência é compatível com o Deus de que falam as grandes tradições religiosas? Discuti essas questões num livro recente, Deus não está morto, e apresento um rápido resumo de seus pontos básicos.

Na ciência materialista, existe apenas uma fonte de causação: as interações materiais. Damos a elas o nome de causação ascendente, pois a causa sobe desde o nível básico das partículas elementares até os átomos, as moléculas e a matéria densa que inclui as células vivas e o cérebro. Tudo bem, só que, segundo a física quântica, os objetos são ondas de possibilidade, e tudo que as interações materiais conseguem fazer é transformar possibilidade em possibilidade, mas nunca em realidades que experimentamos. Como o dualismo, este também é um paradoxo. Para transformar possibilidade em realidade, é necessária uma nova fonte de causação, e vamos chamá-la de causação descendente.

Quando percebemos que a consciência é a base de toda a existência e que objetos materiais são possibilidades da consciência, então também percebemos a natureza da causação descendente: ela consiste na escolha de uma das facetas do objeto multifacetado da onda de possibilidades, que então se manifesta como uma realidade. Como a consciência está escolhendo uma de suas próprias possibilidades, e não algo separado, não existe dualismo. 

[Por Amit Goswami. Extraído do livro O Ativista Quântico, Ed. Aleph, 2009]

Ilustrações: Internet

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O Mundo da Física Quântica: Tudo é Energia

Físicos prêmio Nobel provaram sem margem de dúvidas que o mundo físico é um grande mar de energia que pisca em milissegundos, repetidas vezes.

Nada é Sólido.
Este é o mundo da Física Quântica.
Eles provaram que os pensamentos é que colocam tudo junto e unem este campo de energia em constante mudança criando a “realidade” que vemos.

Então, por que vemos uma pessoa em vez de um aglomerado piscante de energia ?

Pense em um rolo de filme. Um filme é uma coleção de aproximadamente 24 quadros por segundo. Cada quadro é separado por um intervalo. No entanto, por causa da velocidade com que um quadro substitui o outro, nossos olhos são enganados e pensamos que vemos uma imagem contínua e em movimento.

Pense na televisão. Um tubo de TV é simplesmente um tubo com vários elétrons atingindo a tela de uma certa maneira, criando a ilusão de forma e movimento.

Isto é o que todos os objetos são de qualquer forma. O ser humano tem 5 sentidos físicos (visão, audição, tato, olfato e paladar).

Cada um desses sentidos tem um espectro específico (por exemplo, um cão ouve uma gama diferente de som do que o ser humano, uma serpente vê um espectro de luz diferente do que o ser humano e assim por diante).

Em outras palavras, o seu conjunto de sentidos perce
be um mar de energia a partir de um certo ponto de vista limitado e forma uma imagem disto.

Ela não é completa, nem é precisa. É apenas uma interpretação.

Todas as nossas interpretações são baseadas unicamente no “mapa interno” da realidade que temos, e não na verdade real. Nosso “mapa” é resultado de experiências coletivas da nossa vida pessoal.

Nossos pensamentos estão ligados a essa energia invisível e eles determinam a forma que a energia vai assumir. Nossos pensamentos literalmente mudam o Universo de partícula em partícula para criar a vida física.

Olhe ao seu redor. Tudo que você vê em nosso mundo físico começou como uma idéia, uma idéia que cresceu, que foi compartilhada e se manifestou, crescendo o suficiente até dar a ilusão de um objeto físico através de uma série de etapas.

Nós literalmente nos tornamos a maioria do que pensamos.

Sua vida se torna a maioria do que você imaginou e acreditou.

O mundo é literalmente seu espelho, permitindo-lhe experimentar no plano físico o que você pensa, sente e mantem como sua verdade… Até você alterá-la.

A física quântica nos mostra que o mundo não é a coisa rígida e imutável que parece ser. Em vez disso, é um lugar que está fluido continuamente, construído através dos nossos pensamentos individuais e coletivos.

O que nós pensamos na verdade é realmente uma ilusão, quase como um truque de mágica.

Felizmente nós começamos a descobrir esta ilusão e mais importante, como mudar isto.

O seu corpo é feito do quê? Nove sistemas compreendem o corpo humano, incluindo o circulatório, digestivo, endócrino, muscular, nervoso, reprodutivo, respiratório, esquelético e urinário.

Que são compostos do quê? De tecidos e órgãos.

Os tecidos e órgãos são feitos do quê? Células.

As células são feitas do quê? Moléculas.

As moléculas são feitas do quê? Átomos.

Os átomos são feitos do quê? Partículas sub-atômicas.

As partículas subatômicas são feitas do quê? Energia! 

Você e eu somos a luz pura da energia em sua configuração mais bonita e inteligente. A energia que está mudando constantemente sob a superfície e você controla tudo isso com sua poderosa mente.

Você é um grande e poderoso ser humano estelar.

Se você pudesse se enxergar sob um poderoso microscópio eletrônico e realizar alguns experimentos em si mesmo, você poderia ver que é composto de um conjunto de energia em constante mudança na forma de elétrons, nêutrons, fótons e assim por diante.
Assim como é tudo em torno de você. A física quântica nos diz que é o ato de observar um objeto que faz com que ele esteja lá e passa a existir assim que começamos a observá-lo.
Um objeto não existe independentemente do seu observador ! Então, como você pode ver a sua observação, a sua atenção para alguma coisa, e sua intenção, literalmente cria essa coisa. Isto é científico e comprovado.

O seu mundo é feito de espírito, mente e corpo.


Cada um desses três, espírito, mente e corpo, tem uma função que é única para ele e não compartilhada com o outro. O que você vê com os seus olhos e experimenta com o seu corpo é o mundo físico com o que chamamos de corpo. O corpo é um efeito, criado por uma causa. Esta causa é o pensamento.

O corpo não pode criar. Ela só pode experimentar e ser experimentado… Que é a sua função original.

O pensamento não pode experimentar… O que ele pode fazer é criar e interpretar. Ele precisa de um mundo de relatividade (o mundo físico do corpo) para experimentar em si.
O espírito é o Tudo O Que É, o que dá vida ao pensamento e ao corpo.

O corpo não tem o poder de criar, ainda que de a ilusão de poder fazê-lo. Essa ilusão é a causa de muita frustração. O Corpo é puramente um efeito, mas não tem o poder de provocar ou criar.

A chave de toda esta informação é você aprender a ver o Universo de forma diferente de como você o ve agora, para que possa manifestar tudo o que você realmente deseja.

FONTE:
©John Assaraf
Origem: Na 5ª dimensão
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível
Fotos: Internet