quinta-feira, 29 de março de 2012

A Música é Quântica

O velho ditado popular "quem canta, seus males espanta" tem sua confirmação agora pela ciência.
Recentemente, cientistas da Finlândia descobriram uma nova técnica que permite observar o processamento do cérebro de uma pessoa enquanto ela ouve música. De acordo com a pesquisa, o cérebro se ilumina por inteiro, "um fenômeno até agora sem equivalente em termos de atividade humana" - diz a reportagem.
O estudo revela, pela primeira vez, a sensibilidade do cérebro ao estímulo musical, como se a música, com sua varinha-de-condão invisível, fosse ativando grandes áreas, a exemplo das redes neurais responsáveis pelas ações motoras, emoções e criatividade.
Estas descobertas não nos surpreendem. Por que os grandes mestres nos exortam a recitar os mantras sonoros contidos nas escrituras védicas?
Sathya Sai Baba, o maior Mestre Quântico dos últimos tempos, estimulava seus devotos o tempo inteiro com cânticos ecumênicos, adotando em seu ashram (comunidade espiritual) a prática do canto duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde. Ele afirmava: "A música é um dos principais canais para a evolução do homem". 
Dizem os Vedas que Brahma (o princípio criador universal do hinduísmo) criou o universo ao som do sagrado mantra OM, o rei de todos os mantras, cuja reverberação continua se perpetuando pelos tempos, embora nossos ouvidos físicos não escutem. A partir do OM - o som pioneiro - todos os outros sons foram criados. O OM não seria uma mera palavra, ele é uma música cujo poder ainda desconhecemos por inteiro.
E Shiva (o princípio transformador), com sua eterna dança, a transmutar a matéria, que obedece ao comando do compasso dos seus tambores e seus movimentos rítmicos? 
O som cria, o som destrói. Quantas vezes uma boa música não foi capaz de elevar um estado de espírito sombrio? E - ao contrário - quantas vezes uma determinada música não nos trouxe sentimentos negativos?
Já li não me lembro onde que a Nona Sinfonia de Beethoven tem o poder de evocar sentimentos nobres, elevados. Isto é quântico. A boa música é quântica por natureza, porque nossas células são permeáveis a ela. Saber que nosso cérebro se ilumina por inteiro ao ouvirmos música é um dado a mais para nos conscientizarmos do poder criativo do som.
Que música queremos ouvir para acender nossa luz? A escolha é nossa. No universo quântico, tudo são apenas possibilidades. 

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