segunda-feira, 12 de março de 2012

A Física Quântica e o Terceiro Milênio

(Texto de Flávio BastosPsicanalista clínico, Psicoterapeuta Reencarnacionista e Terapeuta de Regressão)

Os tempos mudaram. Sintonizar não significa mais somente "ajustar o receptor de rádio ao comprimento da onda transmitida por uma emissora". Hoje, do plano físico-material, esta concepção energética transcende, estendendo-se ao campo do plano físico-espiritual.
A física, por sua vez, não é mais somente a ciência que estuda as propriedades, a estrutura dos corpos e dos sistemas materiais e as leis que explicam as modificações que ocorrem em seus estados e movimentos sem que haja alteração de sua natureza. Com o surgimento da física quântica no século XX a ciência deu um importante passo na forma de abordagem da realidade circundante e na compreensão dos fenômenos que observamos, tanto com nossos sentidos como com instrumentos de laboratório.
No século XX a mecânica relativista e a física quântica balançaram as teorias clássicas da física que passaram a ser vistas como idealizações que podem ser aplicadas dentro de certos limites. O espaço e o tempo perderam seu caráter absoluto. Com o advento do Princípio da Incerteza de Hisenberg os raciocínios clássicos, baseados na exatidão, pouco a pouco cederam terreno aos raciocínios probabilísticos. A revisão radical dos conceitos fundamentais recolocou em pauta bom número de princípios filosóficos ligados à ciência e a metodologia, acarretando as crises do positivismo e do determinismo. "Nenhuma lei teórica pode sair de um conjunto de fatos de maneira lógica e infalível."

Conforme o professor Alfredo Aveline, as observações da física quântica têm ultrapassado os limites do pensamento estritamente científico e avançado a outras áreas do conhecimento onde passam a significar algo como "percepção da unidade de todas as coisas" ou "liberdade frente ao mecanicismo" ou "percepção sutil além das aparências externas enganosas". Nessa perspectiva, tem podido estimular muitas modificações nas formulações em campos da medicina, biologia, psicologia, educação, arte, teatro, espiritualidade, política, ecologia, pacifismo, etc.

Continuando, Aveline analisa as transformações que o pensamento quântico estimula fora da área estrita da física à medida em que surgem através da radical mudança da perspectiva cognitiva pela qual a realidade é abordada. A transição é de uma percepção mecanicista onde os observadores são tidos como imparciais e os objetos de estudo como entidades externas independentes, para uma perspectiva onde os objetos são inseparáveis de quem os estuda, dos instrumentos de medida, das concepções e teorias que o pesquisador usa. Havendo a inseparatividade ou a unidade de todas as coisas, quando se toca em algo, este algo espelha em si mesmo a realidade de todo o restante do universo indivisível. A este universo chamamos de "holográfico".

As descobertas da física quântica mostram que os nossos cinco sentidos nos fazem crer numa realidade ilusória, deixando os cientistas incomodados e perplexos. A nova física é uma vertente dentro da física atual que leva em consideração a consciência como parte integrante das teorias físicas, ou seja, torna-se imprescindível que a vida, a consciência intere, daqui para a frente, qualquer modelo científico para explicar qualquer fenômeno no universo.

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